Morada dos conflitos
Não é difícil concluir que a origem e sede, ou morada, de nossos conflitos está dentro de nós mesmos. Somos os articuladores de nossas neuroses, perturbações, angústias, desequilíbrios, medos, ansiedades e outros males tão próprios da condição humana. Embora possam ter antecedentes externos, permitimos que invadam nossa realidade interior.
E tudo porque ainda guardamos egoísmos tolos, vaidades absurdas, ciúmes – que por si só são potentes venenos –, prepotências e invejas descabidas. O que dizer, então, de mágoas, melindres, pequenas ou grandes vinganças, paixões desequilibradas, apegos e condicionamentos que escravizam pelos vícios que nos permitimos?
Mas esta não é uma visão pessimista, apesar da dureza real dos dois primeiros parágrafos. Ao contrário, é um convite à renovação. Todos necessitamos nos renovar.
O fato patente, porém, é que todo desequilíbrio que vamos observando em nós ou nos comportamentos alheios tem origem nos sentimentos acima elencados. O desequilibro é antes interior. Deixamo-nos contaminar de ciúmes, inveja, vaidades. Permitimo-nos sentir magoados com muita facilidade, achamos que somos desprezados, aceitamos que somos inferiores, fazemos comparações absurdas e vamos perdendo o verdadeiro sentido de viver: a alegria!
Sim, alegria por prosseguir, por aprender, por conquistar conhecimentos e virtudes. Viver, por si só, já é um grande presente, um grande privilégio. Por que ficamos fazendo comparações? Por que nos deixamos abater com tanta facilidade, quando deveríamos estar continuamente motivados, face à própria dinâmica da vida?
Esquecemos da fé e nos entregamos a uma corrida desenfreada por apenas ter, esquecendo de ser. Sim, esquecendo se ser pessoa humana. Achamo-nos donos do mundo, dono dos outros, queremos impor, dominar, queremos que todos concordem conosco, que aceitem nossas idéias e com isso vamos nos perdendo, vamos nos desequilibrando.
Começamos a nos perder quando achamos que só nós é que sabemos as coisas, que só nós temos experiências válidas e começamos a desprestigiar o esforço alheio, a experiência alheia. Por orgulho. É a realidade da pobre condição humana.
Mas repito, esta é uma abordagem otimista.
Sim, falta-nos dizer sobre a descoberta interior. Ao invés de ficarmos observando o que os outros são ou fazem, exceto se quisermos aprender, é momento de nos voltarmos para dentro de nós mesmos e descobrirmos os próprios talentos para usarmos em favor do enriquecimento da própria vida humana. E não me refiro a enriquecimento material, embora nada nos impeça de fazê-lo, mas refiro-me, claro, ao enriquecimento dos valores morais, culturais, emocionais, psicológicos, que vão construindo o equilíbrio que necessitamos para viver.
Quantas tragédias não ocorrem porque desprezamos ou esquecemos os valores da fé e das virtudes, os únicos que verdadeiramente permanecem?
Eis um programa de crescimento pessoal: descobrir os próprios talentos, entusiasmar-se com a vida, levantar a cabeça diante das adversidades e prosseguir. Valorizar e estimular o crescimento alheio, comprometer-se com a vida e os esforços coletivos – em todas as áreas, como na ambiental, por exemplo, altamente atual –, e, claro, amar a si mesmo.
Sim, amar-se! Não é egoísmo. É necessidade. Gostar de si mesmo, valorizar-se, pois é aí que aprendemos igualmente a amar o próximo, a respeitar a vida.
Quando nos serenarmos por dentro, confiarmos mais, buscarmos fortalecimento na fé sincera e operante, o ambiente externo – pessoal, familiar e coletivo na sociedade –, igualmente ganhará os contornos do equilíbrio e da serenidade.
Se o leitor parar para raciocinar comigo, notará que os grandes conflitos coletivos, nos embates diários – em todos os níveis e sentidos – surgem porque, por dentro, “fervemos” de ódio, revolta, inveja, ciúme, ambição... É, ou não é? Substituamos a comparação pela cooperação, inclusive dentro de casa, e tudo sairá melhor.
E tudo porque ainda guardamos egoísmos tolos, vaidades absurdas, ciúmes – que por si só são potentes venenos –, prepotências e invejas descabidas. O que dizer, então, de mágoas, melindres, pequenas ou grandes vinganças, paixões desequilibradas, apegos e condicionamentos que escravizam pelos vícios que nos permitimos?
Mas esta não é uma visão pessimista, apesar da dureza real dos dois primeiros parágrafos. Ao contrário, é um convite à renovação. Todos necessitamos nos renovar.
O fato patente, porém, é que todo desequilíbrio que vamos observando em nós ou nos comportamentos alheios tem origem nos sentimentos acima elencados. O desequilibro é antes interior. Deixamo-nos contaminar de ciúmes, inveja, vaidades. Permitimo-nos sentir magoados com muita facilidade, achamos que somos desprezados, aceitamos que somos inferiores, fazemos comparações absurdas e vamos perdendo o verdadeiro sentido de viver: a alegria!
Sim, alegria por prosseguir, por aprender, por conquistar conhecimentos e virtudes. Viver, por si só, já é um grande presente, um grande privilégio. Por que ficamos fazendo comparações? Por que nos deixamos abater com tanta facilidade, quando deveríamos estar continuamente motivados, face à própria dinâmica da vida?
Esquecemos da fé e nos entregamos a uma corrida desenfreada por apenas ter, esquecendo de ser. Sim, esquecendo se ser pessoa humana. Achamo-nos donos do mundo, dono dos outros, queremos impor, dominar, queremos que todos concordem conosco, que aceitem nossas idéias e com isso vamos nos perdendo, vamos nos desequilibrando.
Começamos a nos perder quando achamos que só nós é que sabemos as coisas, que só nós temos experiências válidas e começamos a desprestigiar o esforço alheio, a experiência alheia. Por orgulho. É a realidade da pobre condição humana.
Mas repito, esta é uma abordagem otimista.
Sim, falta-nos dizer sobre a descoberta interior. Ao invés de ficarmos observando o que os outros são ou fazem, exceto se quisermos aprender, é momento de nos voltarmos para dentro de nós mesmos e descobrirmos os próprios talentos para usarmos em favor do enriquecimento da própria vida humana. E não me refiro a enriquecimento material, embora nada nos impeça de fazê-lo, mas refiro-me, claro, ao enriquecimento dos valores morais, culturais, emocionais, psicológicos, que vão construindo o equilíbrio que necessitamos para viver.
Quantas tragédias não ocorrem porque desprezamos ou esquecemos os valores da fé e das virtudes, os únicos que verdadeiramente permanecem?
Eis um programa de crescimento pessoal: descobrir os próprios talentos, entusiasmar-se com a vida, levantar a cabeça diante das adversidades e prosseguir. Valorizar e estimular o crescimento alheio, comprometer-se com a vida e os esforços coletivos – em todas as áreas, como na ambiental, por exemplo, altamente atual –, e, claro, amar a si mesmo.
Sim, amar-se! Não é egoísmo. É necessidade. Gostar de si mesmo, valorizar-se, pois é aí que aprendemos igualmente a amar o próximo, a respeitar a vida.
Quando nos serenarmos por dentro, confiarmos mais, buscarmos fortalecimento na fé sincera e operante, o ambiente externo – pessoal, familiar e coletivo na sociedade –, igualmente ganhará os contornos do equilíbrio e da serenidade.
Se o leitor parar para raciocinar comigo, notará que os grandes conflitos coletivos, nos embates diários – em todos os níveis e sentidos – surgem porque, por dentro, “fervemos” de ódio, revolta, inveja, ciúme, ambição... É, ou não é? Substituamos a comparação pela cooperação, inclusive dentro de casa, e tudo sairá melhor.
esta eh a primeira vez leio algo sobre orson peter carrara... amei este texto MORADA DOS CONFLITOS, PARABENS BJUS
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