É sempre assim
É comum, muito comum, que toda
iniciativa, toda ideia inovadora, toda postura que altere paradigmas e tente
vencer preconceitos ou modelos ultrapassados, encontre resistência, encontre
circunstâncias desafiadoras, contrárias e mesmo pessoas que – muitas vezes até
com violência, ainda que velada – movimentam forças e opiniões para desmotivar
ou destruir anseios de progresso ou de mudanças...
Note-se que nomes famosos ou não,
que de certa forma alteraram padrões de comportamento, trouxeram inovações que
beneficiaram muita gente ou provocaram benéficas mudanças no modus operandi – seja de uma empresa, de
uma instituição, de uma nação ou mesmo da civilização – nunca encontraram
facilidades. Ao contrário, tudo parecia conspirar contra. Muitos obstáculos se
apresentaram, aparentemente insuperáveis como verdadeiros testes de paciência e
perseverança.
Isso está bem caracterizado no
espetacular filme O Menino que descobriu o vento, cuja sinopse deixo ao leitor pesquisar, para estimular a
curiosidade e ampliar o prazer da busca pelo filme, disponível no Netflix. De
lançamento muito recente, eis opção que desejo recomendar ao leitor, pois as
lições ali contidas de perseverança, coragem, fé e determinação são marcantes,
sem falar dos exemplos variados do que é capaz a corrupção, ou dos efeitos
danosos da omissão política ou mesmo do desinteresse pelo bem da coletividade.
Além, é claro, dos benefícios todos da humildade e da confiança na vida.
Não deixe, pois, de ver. Emoção e
reflexão garantidos.
Para bem ilustrar nosso
raciocínio, vale buscar o livro A Gênese,
em seu capítulo XVI, item 12, onde encontramos: “As mais das vezes, os acontecimentos vulgares
da vida privada são consequência da maneira de proceder de cada um: este, de acordo
com as suas capacidades, com a sua habilidade, com a sua perseverança,
prudência e energia, terá êxito naquilo em que outro verá malogrados todos os
seus esforços, por efeito da sua inaptidão, de sorte que se pode dizer que cada
um é o artífice do seu próprio futuro, futuro que jamais se encontra sujeito a
uma cega fatalidade, independente da sua personalidade. Conhecendo-se o caráter
de um indivíduo, facilmente se lhe pode predizer a sorte que o espera no
caminho por onde haja ele enveredado.”
Parece-nos muito oportuno
refletir esse ângulo das experiências humanas...
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