Que parágrafo!
Que parágrafo! –
Orson Peter Carrara
Sempre nos surpreendemos com a clareza de Kardec. O texto
está lá desde 1864, muitas vezes lido, comentado, explicado, mas sempre parece
novo, como se não tivéssemos notado antes, pela lucidez do comentário preciso, como
ocorre em toda sua obra.
O capítulo é o VI – O
Cristo Consolador – de O Evangelho
Segundo o Espiritismo – e dentro do primeiro subtítulo O jugo leve, em seu
item 2, segundo parágrafo. Referindo-se exatamente ao jugo suave e leve fardo,
comenta o Codificador: “(...) faz depender de uma condição a sua assistência e
a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por Ele
ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas esse jugo é leve e a lei é
suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade”. Magnífico!
Todos sabemos disso, e vivemos comentando, explicando, mas como é bom encontrar
parágrafo assim tão compacto e claro. O alivio das aflições, o jugo ser suave,
o fardo ser leve pede essa condição, o da observância da lei, que é suave, como
indica Kardec, impondo apenas o dever do amor e da caridade.
Que parágrafo! A assistência proveniente do “Vinde a mim
todos vós que estais fatigados”, a felicidade das Bem-aventuranças e do alívio prometido são resultados da vivência
do amor e da caridade, que abre um leque enorme no universo dos
relacionamentos. É que, então, observando a Lei de Amor, o jugo fica suave, o
fardo leve.
Com os tesouros do Evangelho, os ensinos do Espiritismo,
cabe-nos refletir na Lei de Amor de como vive-la na imensidão de nossos
segmentos, aí considerados o aspecto individual, familiar, profissional,
coletivo, social. É a solução dos desafios que nos assustam.
Kardec é sempre atual,Vc tem todas razão!!! Não considero seus livros como obra básica,mas sim exencial, para ser estudada em toda nossa vida!!Obrigada por suas considerações amigo Orson
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