Luz da humanidade
– Orson Peter Carrara
Pela oportunidade e qualidade do texto, transcrevo integralmente ao
leitor página do site www.momento.com.br com o mesmo título aqui usado. Vejam
que notável:
Foi um sonho, há
muito tempo acalentado, esse de o homem poder viver num ambiente iluminado.
Em 1828, Thomas Alva
Edison conseguiu, pela primeira vez, a lâmpada elétrica de filamento.
A partir desse
momento, tudo se modificou na sociedade. Cinquenta anos depois, Joseph Swan
patenteou a lâmpada incandescente, que passou a ser industrializada.
É inconcebível hoje,
para nossa mentalidade, um mundo sem luz elétrica. Ficamos a pensar no que
seria uma casa iluminada por tochas, por candelabros, por velas.
Pode ser muito
romântico um jantar à luz de velas. Contudo, viver uma vida inteira tendo que
ler, fazer os serviços domésticos, tratar de doentes, costurar utilizando-se de
velas, de tochas, de lampiões, de lamparinas... Inconcebível!
A própria natureza
nos fala da importância da luz porque nos dá, ao longo do dia, o brilho solar.
Quando estamos vivendo sob o brilho do sol, complicado pensar na noite escura.
Quando estamos
refletindo sobre a noite escura, temos a oportunidade de pensar no brilho do
luar e nos beijos cintilantes das estrelas.
A luz é, em verdade,
a grande mensagem do Criador diante das trevas que ainda empanam a vida humana.
Diz o Velho
Testamento, no livro do Gênesis: E o Senhor fez a luz.
Faça-se a luz. Fiat lux. E a luz se fez.
E Jesus de Nazaré
afirmou sem rebuços: Eu sou a luz do mundo. Aquele que andar em mim,
jamais conhecerá as trevas.
Naturalmente que a
luz de que falava Jesus Cristo não era uma luz física. Ele falava de uma luz
mental, de uma claridade espiritual, de algo que Ele viera trazer ao mundo para
nos retirar das nossas sombras.
Sombras de
ignorância, noites de maldade, escuridão dos tormentos. Então, Ele veio como um
astro do dia, uma estrela de primeira magnitude, com essa coragem de dizer, em
pleno período das sombras: Eu sou a luz do mundo.
Mas o Homem de Nazaré
ainda propôs que nós também trabalhássemos por desenvolver a nossa própria
claridade: Brilhe a vossa luz.
Jesus propõe que
façamos brilhar a nossa própria luz, porque somos lucigênitos. Fomos
criados, gerados pela luz de Deus.
Esse é um convite
para que trabalhemos o quanto nos seja possível para sairmos das trevas do não
saber, do não sentir, do não amar, do não viver.
Em outro momento,
asseverou o Celeste Amigo: Quando os teus olhos forem bons, todo o teu
corpo terá luz.
Os nossos olhos bons
não são os olhos da face. É a nossa maneira de ver as coisas, nossa visão de
mundo, nosso olhar sobre as pessoas.
Na medida em que
formos misericordiosos, atenciosos, fraternos para com os outros e seus
problemas, é natural que estaremos evoluindo, crescendo na direção do Altíssimo.
Todo o nosso ser
espiritual, o nosso corpo espiritual, nosso corpo astral brilhará: Todo
o teu corpo terá luz.
Todos os grandes
gênios espirituais do mundo valorizaram a luz. Não é à toa que Siddhartha
Gautama, o grande Buda, é chamado a luz da Ásia.
Por isto, quando
Jesus afirma ser a Luz do mundo, Ele ultrapassa as dimensões de todas as
terras, de todos os seres e Se mostra de fato como a Luz, Modelo e Guia para
todos nós.
Nota da coluna no site em destaque: Redação do ME, com
base no programa televisivo Vida e valores - A luz elétrica,
gravado por Raul Teixeira, em agosto de 2009, no Teatro da FEP, em 19.08.2011

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