Ação espiritual na cura de uma fratura
Cura de uma fratura por
ação espiritual – Orson Peter Carrara
O fato está relatado por Kardec na edição de setembro de 1865 da REVISTA ESPÍRITA, com o título Cura de uma fratura por magnetização
espiritual. Com toda sua didática e lucidez, o Codificador relata o fato,
refere-se ao espírito autor – muito conhecido pela sua bondade ainda quando
encarnado e que agia continuamente após a desencarnação –, apresenta argumentos
e considerações, questiona sobre pontos vitais que o assunto requer e aqui
estou cumprindo minha tarefa de motivar o leitor a conhecer a sólida e lógica
descrição textual.
Concluo meu rápido estímulo, todavia, com a transcrição de
um trecho para sua apreciação:
(...) a cura
foi produzida, no caso, como em todos os casos de cura pela magnetização
espiritual, pela ação do fluido emanado do Espírito; que esse fluido, embora
etéreo, não deixa de ser matéria; que pela corrente que lhe imprime, o Espírito
pode com ele impregnar e saturar todas as moléculas da parte doente; que ele
pode modificar suas propriedades, como o magnetizador modifica as da água,
dando-lhe uma virtude curativa adequada às necessidades; que a energia da
corrente está na razão do número, da qualidade e da homogeneidade dos elementos que constituem a corrente das
pessoas chamadas a fornecer seu contingente fluídico. Essa corrente
provavelmente ativa a secreção que deve produzir a soldadura dos ossos e assim
produz uma cura mais rápida do que quando entregue a si mesma.
Agora, a eletricidade e o calor representam um
papel no fenômeno? Isto é tanto mais provável se levarmos em consideração que o
Espírito não curou por milagre, mas por uma
aplicação mais judiciosa das leis da Natureza, em razão de sua clarividência.
Se, como a Ciência é levada a admitir, a eletricidade e o calor não são fluidos
especiais, mas modificações ou propriedades de um fluido elementar universal,
eles devem fazer parte dos elementos constitutivos do fluido perispiritual. Sua
ação, no caso vertente, está implicitamente compreendida, absolutamente como
quando se bebe vinho necessariamente se bebe água e álcool.
Dá para pensar, não é mesmo? Que campo vastíssimo para
estudar!!!!
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