Injusto “passar em branco” - JOÃO CABETE
João Cabete
– Orson Peter Carrara
No dia 03 de abril de 2019
completou-se seu centenário de nascimento. E ninguém falou nada, pelo menos eu
não vi.... Sim, o compositor João Cabete, de expressivo e inspirado acervo
musical, nasceu em 03 de abril de 1919 na cidade de São Paulo, capital.
Injusto esquecer seu legado
musical, não homenageá-lo em gratidão pelo inspirado acervo musical que deixou,
acalentando almas com o vigor da esperança e da harmonia.
Permito-me transcrever
parcialmente trechos da rica biografia constante no site da UEM. Aliás, sugiro
ao leitor pesquisar a íntegra da biografia, pela riqueza de detalhes e pela
impossibilidade de aqui transcrever. Acesse o portal www.uemmg.org.br e
pesquise biografias pelo nome João Cabete.
“(...)
Apesar dos momentos difíceis, principalmente por ter perdido o pai aos oito
anos de idade, a veia musical sempre esteve presente. Desde criança,
acompanhado de seu inseparável violão, já fazia apresentações em movimentos
promovidos pelas rádios da comunidade portuguesa. (...).
(...)
sua verdadeira fonte de inspiração sempre foi a natureza e Deus em Sua
grandeza. A maioria de suas composições foi feita ao pé do piano, instrumento
para o qual nunca estudou, mas que tocava muito bem. (...)
Em
26 de agosto de 1987, na cidade de Cruzeiro (SP), João Cabete desencarnou, aos
68 anos, vítima de insuficiência cardíaca. Um grande nome da música espírita
partiu para o Plano Espiritual, mas as notícias continuaram a chegar por meio
de mensagens psicografadas, principalmente por Glória Caribe, uma grande amiga
da família.
LEGADO
MUSICAL
João
Cabete foi um destes tantos lutadores e divulgadores da música espírita. Ele
não chegou a gravar um LP ou CD, mas tinha um amor muito grande pelo Coral
Scheilla, do Grupo de
Fraternidade Espírita Irmã Scheila (Gfeis), de Belo Horizonte (MG),
e também pelo Coral de Juiz de Fora (MG) - tanto que suas músicas foram
gravadas e interpretadas por diversos cantores, grupos e corais espíritas.
Cabete
escreveu mais de 200 composições, interpretadas até hoje por vários grupos e
corais espalhados pelo Brasil. Entre as mais conhecidas, estão músicas como
“Alma das Andorinhas”, “Além das Grandes Estrelas” e “Fim dos Tempos”. (...)”
Não poderia deixar de registrar,
embora já com atraso de 2 meses, essa importante efeméride da história no
Espiritismo no Brasil, seja pelo legado musical, seja pela sensibilidade e
trabalho do conhecido compositor e tarefeiro espírita. Para situar o leitor da
qualidade do vulto aqui homenageado, recordo a sensibilidade da belíssima
composição Gratidão a Deus, de sua
composição, cantada por muitos corais e vozes pessoais.
Veja o poema de ILZA GODINHO: TRIBUTO A JOÃO CABETE
Belíssima homenagem. João Cabete está para o Espiritismo assim como o Padre Zezinho está para a Igreja Católica. Excelentes compositores. Cada qual no seu devido lugar. Utilizaram muito bem o talento musical para o cumprimento da missão.
ResponderExcluir