Um pai é sempre um pai – Orson Peter Carrara
O discernimento sempre indicou que não devemos falar do que não conhecemos. Para falar sobre qualquer coisa é preciso conhecer, sob risco de trilharmos os caminhos da crítica sem fundamento onde normalmente resvalamos pela crueldade. E quando dizemos conhecer é conhecer mesmo, estudar, comparar, compreender até as razões de certos comportamentos, uma vez que a cultura sempre influi nos hábitos e práticas que observamos.
É comum que o desconhecimento de tais fundamentos culturais gera os preconceitos que são alimentados pela prepotência humana, sempre pronta a condenar, a desprezar e mesmo ridicularizar o que outros fazem. E o fazemos, os seres humanos, por mera imaturidade esquecendo-nos que para falar sobre algo é preciso conhecer as razões.
Para entender bem o preconceito e o que estamos tentando transmitir ao leitor, convido assistirem o belíssimo filme A Partida.
Emocionante! Utilizando a cultura japonesa, o filme, produzido em 2008 e com mais de duas horas de duração, recebeu vários prêmios e transcrevo a sinopse para motivar momentos de emoção ao coração do leitor:
Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) tem o sonho de tocar violoncelo profissionalmente. Para tanto se endivida e compra um instrumento, conseguindo emprego em uma orquestra. O pequeno público que comparece às apresentações faz com que a orquestra seja dissolvida. Sem ter como pagar, ele devolve o instrumento e decide morar, com sua esposa Mika (Ryoko Yoshiyuki), em sua cidade natal. Em busca de emprego, ele se candidata a uma vaga bem remunerada sem saber qual será sua função. Após ser contratado, descobre que será assistente de um agente funerário, o que significa que terá que manipular pessoas mortas. De início Daigo tem nojo da situação, mas a aceita devido ao dinheiro. Apesar disto, esconde o novo trabalho da esposa. Aos poucos ele passa a compreender melhor a tarefa de preparar o corpo de uma pessoa morta para que tenha uma despedida digna.
Peço ao leitor que veja o filme até o fim. Durante o transcorrer vamos verificar o preconceito que o personagem central sofre da sociedade e até da própria esposa, pela função que não encontrava pessoas dispostas a exercê-la. Mas é no final que o preconceito é vencido pela dignidade, quando os personagens contrários percebem e conhecem a dedicação e a competência de Daigo à função a que foi contratado.
Todavia, a emoção maior está reservada para o trecho que motivou o título da presente abordagem. Realmente, pai é sempre pai. Não tem jeito. Apesar das dificuldades e limitações dos pais humanos, eles sempre são nossos pais. E aqueles que também são pais, sabem o que estou dizendo. Para não tirar a surpresa e a emoção reservada no filme, deixo para o leitor se surpreender com o que quero dizer, até para superar dramas interiores na questão pais e filhos.
Veja o filme, leitor. É inesquecível!
É comum que o desconhecimento de tais fundamentos culturais gera os preconceitos que são alimentados pela prepotência humana, sempre pronta a condenar, a desprezar e mesmo ridicularizar o que outros fazem. E o fazemos, os seres humanos, por mera imaturidade esquecendo-nos que para falar sobre algo é preciso conhecer as razões.
Para entender bem o preconceito e o que estamos tentando transmitir ao leitor, convido assistirem o belíssimo filme A Partida.
Emocionante! Utilizando a cultura japonesa, o filme, produzido em 2008 e com mais de duas horas de duração, recebeu vários prêmios e transcrevo a sinopse para motivar momentos de emoção ao coração do leitor:
Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) tem o sonho de tocar violoncelo profissionalmente. Para tanto se endivida e compra um instrumento, conseguindo emprego em uma orquestra. O pequeno público que comparece às apresentações faz com que a orquestra seja dissolvida. Sem ter como pagar, ele devolve o instrumento e decide morar, com sua esposa Mika (Ryoko Yoshiyuki), em sua cidade natal. Em busca de emprego, ele se candidata a uma vaga bem remunerada sem saber qual será sua função. Após ser contratado, descobre que será assistente de um agente funerário, o que significa que terá que manipular pessoas mortas. De início Daigo tem nojo da situação, mas a aceita devido ao dinheiro. Apesar disto, esconde o novo trabalho da esposa. Aos poucos ele passa a compreender melhor a tarefa de preparar o corpo de uma pessoa morta para que tenha uma despedida digna.
Peço ao leitor que veja o filme até o fim. Durante o transcorrer vamos verificar o preconceito que o personagem central sofre da sociedade e até da própria esposa, pela função que não encontrava pessoas dispostas a exercê-la. Mas é no final que o preconceito é vencido pela dignidade, quando os personagens contrários percebem e conhecem a dedicação e a competência de Daigo à função a que foi contratado.
Todavia, a emoção maior está reservada para o trecho que motivou o título da presente abordagem. Realmente, pai é sempre pai. Não tem jeito. Apesar das dificuldades e limitações dos pais humanos, eles sempre são nossos pais. E aqueles que também são pais, sabem o que estou dizendo. Para não tirar a surpresa e a emoção reservada no filme, deixo para o leitor se surpreender com o que quero dizer, até para superar dramas interiores na questão pais e filhos.
Veja o filme, leitor. É inesquecível!
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