A Questão 980
Os espíritas
vivemos a estudar, a ler, a refletir sobre os ensinos da Doutrina Espírita e
vez por outra nos surpreende a clareza e lógica de determinadas questões.
Parece que não havíamos notado sua essência antes. É que o amadurecimento e a
experiência faz perceber depois o que lemos antes várias vezes, embora o texto
ali estivesse desde 1857...
Embora a questão
se refira ao mundo espiritual, ela destaca o prazer dos encarnados sintonizados
na afeição da sinceridade e da amizade. Ora, isso nos faz pensar...
Convido o leitor
a recordar-se dos eventos espíritas, dos encontros fraternos, dos ambientes das
autênticas reuniões espíritas ou das harmoniosas convivências dos diálogos. Não
são eles fonte de verdadeira felicidade na vida do movimento espírita e que a
muitos muito alimenta?
Sim, perceba,
amigo leitor, o bem que nos faz a convivência e participação em eventos
espíritas; o comparecimento nas palestras onde nos encontramos com queridos
irmãos; as viagens recheadas de diálogos com companheiros; as longas conversas
nas madrugadas após hospedarmos visitantes ou estarmos hospedados nas casas de
nossos confrades; o planejamento de encontros e suas providências; as cartas,
e-mails e telefonemas trocados para falar da Doutrina e seu movimento. Ora,
isto é felicidade! Que prazer incomparável! Pelo menos é felicidade possível de
ser construída e vivida, quando a fraternidade está presente.
Este certo
prazer quando vos reunis, conforme ensinam os Espíritos, é realmente
incomparável e deixa de existir quando comparece a vaidade, o desejo de
projeção ou imposição, ou o orgulho e seus desastrosos desdobramentos. Mas,
quando o ideal espírita prevalece, este prazer é real e alimenta nossa
disposição e perseverança nas tarefas espíritas, pois que a convivência
fraterna de irmãos unidos fortifica e consolida a teoria aprendida no estudo. O
que ocorre é que experimenta-se na pele o que ensina a teoria.
Pensemos bem: quais
são os momentos de maior prazer que experimentamos ou guardamos da vida?
Claro que são os
da convivência em família. Mas e quais surgem depois? Ah! para quem vive a
extraordinária beleza dos ensinos espíritas, esses momentos estão sim na
convivência com os irmãos do ideal espírita. Nas lutas cotidianas, esses
momentos preciosos nos alimentam, sustentam e indicam a perseverança como único
caminho de sustentação do equilíbrio.
Existem lutas,
divergências? Sim, existem. Mas, se buscarmos os amigos sinceros, verdadeiros,
estaremos amparados para superar esses obstáculos que na verdade são aparentes,
pois que se escondem na fragilidade de ligações sem sinceridade. Quando há
afeição sincera, tudo se transforma...
Orson, muito boa a reflexão que propõe, de fato, nós espíritas devemos ser muito gratos pela doutrina e pelos laços que construímos ao vivenciar o espiritismo. Também, me sinto muito feliz na presença de meus amigos seja no centro, na mocidade, nos encontros. Ao retorno ao meu lar, depois de atividades como essas, agradeço, pois, sei que minhas energias foram recarregadas de entusiasmo e vontade de melhorar. Um grande abraço, aprecio muito o seu trabalho. Ps. Frequento a Mocidade Espírita Allan Kardec e Tupã-SP, coordenada pelo Valci Silva e já tive a oportunidade de assistir à algumas palestras suas.
ResponderExcluirOrson, me sinto feliz por estar vivendo este período da minha vida nesta cidade. Ela me trouxe a oportunidade de aprender, servir e compartilhar com pessoas "especiais" estes nobres momentos os quais seguirão comigo para a eternidade.
ResponderExcluirGrande abraço e parabéns.