Mazzaropi
por Orson Peter Carrara
O
notável Mazzaropi, de tanto sucesso no cinema nacional, que tanto divertiu o
público com sua espontaneidade caipira, ator e cineasta nascido em São Paulo no
dia 9 de abril de 1912 e morto em Taubaté em 13 de junho de 1981, teve seu
centenário de nascimento que passou despercebido.
Como
podemos (refiro-me à grande mídia nacional) esquecer tão importante data? É
verdade que a TV CULTURA exibiu seus filmes (e continua homenageando), comentou
o centenário em alguns programas. Mas não era o caso de termos um Globo
Reporter exclusivo sobre esse talento nacional?
Sim,
é o centenário de nosso gênio nacional, de nosso “Carlitos” brasileiro. Sugiro ao leitor consultar a internet,
pesquisando biografia e seu envolvimento com o rádio, teatro e televisão e,
claro, com o cinema. São muitos filmes, todos com aquele perfil ingênuo que o
grande ator conseguiu imprimir em seus famosos personagens.
Quantas
vezes nosso antigo Cine Central, em Mineiros do Tietê, não exibiu os filmes de
Mazzaropi? Tais recordações da infância estão gravadas em nossas memórias.
Abstenho-me
de simplesmente transcrever dados biográficos. O leitor encontrará com
facilidade na internet. Objetivo foi mesmo registrar o centenário desse
magnífico ator e cineasta nacional, que deveria ser lembrado e homenageado como
também foi Chico Anísio.
É
de se lamentar que determinados personagens da história fiquem esquecido e
desconhecidos das novas gerações. Alguns ficam em destaque, outros esquecidos.
Basta lembrar, por exemplo, o grande maestro Ray Conniff, que também não foi
citado com as homenagens que merece.
Temos mesmo memória frágil. Esquecemos aqueles que
constroem nossa história.
Não
poderia omitir-me. Fica aqui o registro e a gratidão ao grande ator, que marcou
época no cinema nacional. É a criatividade humana capaz de influenciar
gerações, de deixar registros gravados na memória. Colocam sua inteligência,
seu talento, para emocionar, para fazer rir ou chorar, para mostrar realidades
do cotidiano que todos conhecem e que eles interpretam com tanta competência.
Parabéns
Amacio (era seu nome)! E muito grato
pelas boas gargalhadas que aliviaram momentos tensos...
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