Ela chegou!
Orson Peter Carrara
Suave, terna, tranquila. Tudo
correu bem. A gravidez foi muito tranquila, sem quaisquer dificuldades ou
problemas. Na manhã ensolarada do dia 10 de maio, uma sexta-feira, às vésperas
do Dia das Mães, ela chegou, logo às 7,45h. Chegou e, como não poderia deixar
de ser, emocionou-nos a todos, pois ela é encantadora. A vida emociona, não há
como negar, pois que revela a presença do Criador em todo lugar, com sua
grandeza e bondade que se espalha a olhos vistos, no milagre da própria vida!
Primeira
neta, primeira sobrinha, primeira bisneta, primeira filha do casal, ela retorna
ao planeta e traz consigo, como todos trazemos, suas bagagens de aquisições e
um programa a executar, que só saberemos com o tempo.
Na
véspera, quinta-feira, eu havia falado no velório do pai de um amigo. Emoções à
flor da pele no choro natural dos filhos e netos. No dia seguinte as emoções do
nascimento da neta. Não sei dizer qual emoção é mais forte e patente na vida
humana, se a morte ou o nascimento. Ambas as situações provocam emoções de
intensidade, mexem com a sensibilidade e fazem refletir. O outro avô, Armando,
partiu antes dela chegar, embora já a esperasse. Mas como a imortalidade é o
maior atributo da alma humana, não se perdem os laços de amor entre os seres,
ainda que ausentes na forma corpórea.
Ao
mesmo tempo em que a morte faz pensar no que fizemos ou não fizemos ou na
fragilidade da própria vida, o nascimento leva às mesmas reflexões que se
ampliam sobre a candura infantil, na proteção e sábias Leis de Deus, na
dependência que temos uns dos outros, na importância dos valores familiares.
Ah! Deus de todos nós! Como é valiosa a vida e o quanto precisamos ainda
aprender com a sabedoria de viver. Sim, viver com alegria, com solidariedade,
com gratidão.
A
vida é mesmo um ciclo. Renovam-se as fases. Uns vão, outros chegam e neste
período gigantesco entre o nascimento e a morte os aprendizados, as lutas, as
conquistas, as alegrias, as decepções.
Mas, sem dúvida, as emoções da convivência entre pais e filhos, entre
cônjuges, amigos, irmãos. É a realidade incomparável da família humana.
Cíntia,
a mãe, sempre foi a alegria que descontraiu os demais. Agora nos traz Amanda, a
pequenina que retorna para iniciar nova etapa de seus aprendizados. Expressão
serena que alegrou todo mundo.
Surpreendeu
já no segundo dia de vida. No sábado, dia 11, já recebeu um pacote por sedex,
endereçado a ela mesma. Uma amiga a presenteou e endereçou-lhe o sedex. Foi
engraçado porque sou conhecido em casa pelo gosto e alegria na recepção dos
sedex´s que chegam todo dia, seja para
trabalho, seja pela intensa atividade espírita. E ela já recebe o primeiro
sedex, ainda nem havia saído do hospital. Não é engraçado? rs.
Senti
na pele o que outros amigos já vovôs diziam: ser avô é melhor que ser pai. A
emoção é diferente. No tempo em que ficamos pai, ainda estamos tensos. Quando
nos tornamos avôs, é diferente.
Seja
bem vinda, querida. Temos muito o que fazer e aprender juntos. Você descobrirá, gradativamente, como é bom
viver e aprender continuamente, fazer amigos, rir e estudar, emocionar-se e
confiar, entusiasmar-se de gratidão a Deus por tudo que o Criador oferece aos
filhos! Gostei de ter vindo no dia 10. É meu dia também...
Obrigado
Eduardo, obrigado Cíntia. Vocês nos deram um grande presente! E, claro,
receberam de Deus esse tesouro para cuidar, educar e encaminhar na vida!
Coloquem no pequeno coraçãozinho dela, desde já, as lições vivas do Evangelho
de Jesus para que ela tenha para a vida toda o norte sólido da inconfundível e
única orientação duradoura existente no mundo e que inspirou tudo o mais que
encontramos para orientar a vida.
Parabéns a toda a família! Que Amanda seja bem vinda entre nós, trazendo para junto de nós a esperança e alegria da renovação. Muita paz e Jesus no coração!
ResponderExcluirObrigado Ana!
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