A incrível história de James Huston Jr.
por Orson Peter Carrara
Gosto
muito de visitar livrarias nos shoppings. É visita obrigatória e extremamente
prazerosa passear no meio dos livros, admirar a arte das capas, pesquisar os
lançamentos, verificar os temas e deparar-me os assuntos em destaque no extenso
e variado mercado livreiro no Brasil.
Em viagem
recente lá estava eu no meio dos livros novamente. Deparei-me com o livro de
Bruce e Andrea Leininger, pais do menino James. O livro tem o sugestivo nome de
A Volta. Foi traduzido por Claudia Gerpe Duarte e publicado pela BestSeller.
Devidamente
documentado, através de pesquisas, fotos, depoimentos, tudo começou no dia 1 de
maio de 2000, com os gritos repentinos na madrugada do pequeno James, então com
apenas 2 anos. Os então considerados pesadelos se transformaram em sonhos
reveladores e impactantes para os pais que viram o próprio filho trazer
informações e conhecimentos natos de aviões, especialmente os de guerra.
As
pesquisas de nomes, sobrenomes, dados geográficos, datas, ocorrências, locais e
personagens de episódios da 2ª. Guerra Mundial, as sessões de terapia com
psicólogos e pesquisadores da questão levaram à constatação de que o pequeno
James é a reencarnação do piloto James Huston Jr, abatido por japoneses quando
pilotava seu avião de guerra, em 1945.
A precisão
de datas e nomes mencionados é impressionante. Inclusive há um pequeno trecho
de filme no portal youtube com trechos de algumas evidências. E Ken Gross,
romancista e escritor de não ficção reuniu tudo isso numa obra de 320 páginas,
que encontrei com grande destaque na livraria do shopping.
Isso me
faz lembrar outro caso verídico, ocorrido nos Estados Unidos, que também virou
livro e depois transformado em filme de grande sucesso, face à emoção que
transmite. Trata-se do filme: Minha Vida na Outra Vida, já disponível
nas locadoras. No caso uma mãe começa também em sonhos a ter visões que ela
constata depois tratar-se recordação de vidas passadas, que se comprova com
documentos e vasta pesquisa e que culminam no encontro com os filhos, agora
idosos, da existência passada, quando os deixou pequenos. Se você está querendo
algo para se emocionar bastante, não deixe de ver o filme.
É que a
temática reencarnação está na mídia. Novelas, filmes, livros, peças teatrais
abordam hoje o assunto com a maior naturalidade, face à coerência de seus
fundamentos. Pesquisadores e cientistas hoje a estudam com profundidade,
havendo evidências muito acentuadas de sua realidade. Exatamente para entender
o porquê de tantos extremos humanos – no intelecto, na moral, na psicologia, no
emocional e especialmente nas condições em que nascem e vivem, nas diferenças
que apresentam. Há estudos avançados, inclusive, na questão das impressões
digitais e na grafoscopia.
Por outro
lado o crescente número de crianças prodígio é outro desafio para a ciência.
Como explicar a ocorrência de crianças que nascem e precocemente apresentam
conhecimentos e habilidades avançadas, sem terem aprendido? Privilégio de
nascimento não é justo porque contraria o senso de justiça do Criador. A resposta
lógica está no aprendizado em existência anterior, o que vem merecendo especial
atenção da ciência.
Por tudo
isso, é assunto que merece atenção e respeito para não ser confundido com
misticismo e fragilidades intelectuais, afinal aí está a ciência a pesquisar o
empolgante tema.
E o mais
empolgante é que ela, a reencarnação, não ocorre como obra do acaso, mas é
fruto de cuidadoso planejamento que visa atender aos programas de
aperfeiçoamento do protagonista principal. Isso leva em conta suas carências,
traumas, méritos e deméritos, mas também conquistas e habilidades, sempre
visando o aprendizado que falta ou o aprimoramento nas áreas em que já acumula
experiências. Na verdade, é a caridade de Deus para conosco, que nunca nos
fecha as portas dos reajustes, aprendizados, reconciliações e do progresso para
construção da felicidade.
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