Russell Crowe
O excelente ator cujo nome intitula o presente artigo é
também produtor de cinema neozelandês. Depois do sucesso inicial na Austrália,
onde sua família mora desde sua infância, tornou-se um ator de Hollywood no
meio da década de 1990; ele ganhou o Oscar de Melhor Ator em 2001 por Gladiador, talvez um de seus mais famosos
filmes. Mas são ótimos os filmes onde seu nome aparece como Uma mente brilhante e Os miseráveis, entre outros.
Pois pude ver também o belíssimo filme Pais e filhas, lançado no Brasil em 2016. Uma produção sensível, envolvendo sentimentos
e conflitos familiares. Na sinopse da produção vamos encontrar que um
novelista mentalmente instável tenta criar sozinho a filha de cinco anos. Vinte
anos depois, a garota cuida de crianças com problemas psicológicos e ainda
tenta entender sua complicada infância. Mas o filme traz muito mais que isso e
faz pensar nos dramas humanos, nas instabilidades emocionais a que nos
sujeitamos e os desdobramentos na vida adulta, especialmente quando os dramas
são vivenciados na infância, como é o caso da personagem que viveu a morte da
mãe e algum tempo depois também a do pai, que igualmente enfrentava suas
próprias dificuldades.
A produção bem reflete o cotidiano humano e suas lutas. Contenho-me
aqui. Desejo despertar a curiosidade do leitor para que também veja o filme,
disponível no Netflix.
Gosto de oferecer essas dicas. Indicar bons filmes é também
uma forma de despertar sentimentos e desfocar nossas preocupações e neuroses do
dia a dia para que nos lembremos da fragilidade humana, inclusive as nossas,
para que aprendamos a compreender, a não julgar, e especialmente a
desenvolvermos a solidariedade uns com os outros.
Nesses tempos difíceis da humanidade, o sentimento é a grande
chave para superação das adversidades que se apresentam sem cessar,
desafiando-nos ao aprendizado e à maturidade, que ainda precisamos conquistar.
A maturidade, que vem com a vivência das experiências, nos
fará mais fortes, nos fará agir com mais fraternidade, nos ensinará a amar.
Amar, aliás, é o objetivo a que todos nos destinamos. Não é por outra razão os
enfrentamentos vários que todos nos vemos, continuamente. Eles têm um fim
didático. Estejamos abertos à sensibilidade, não nos deixemos petrificar pelos
interesses menores da vaidade ou da ganância... esses nada oferecem e só fazem
sofrer. A vaidade, a ganância, a prepotência e mesmo as tolas pretensões, todas
filhas do orgulho e do egoísmo, são ilusões que só trarão lágrimas e
arrependimentos, que nos aguardam no futuro, como desdobramentos desses
comportamentos infelizes.
Ao contrário, a busca constante das virtudes trará lutas sim,
mas especialmente alegrias que um dia saberemos reconhecer e validar como
esforços autênticos que nunca podem ser desprezados.
Por isso, amigo ou amiga, veja o filme....