Postura coerente ou só aparência?
Tem sido desafio em todos os
tempos mantermo-nos coerentes com as noções de justiça e bondade que
gradativamente vamos adquirindo pelas experiências de vida, sejam nos
relacionamentos ou até mesmo com as reflexões interiores sempre presentes.
Afinal sempre é tempo de nos perguntarmos se somos coerentes com o que já
sabemos ou afirmamos saber, quando confrontamos tais conteúdos com as posturas
e comportamentos que adotamos. Ou, em outras palavras, se estamos com as
ilusões da aparência.
Num planeta com tantos extremos
que todo dia apresenta quadros de mediocridade e violência, igualmente
contrastando com as belezas e harmonia da natureza, é de se perguntar mesmo
como estamos...
Há uma afirmação do Apóstolo
Paulo que nos ajuda nessa reflexão. Acompanhe comigo página do capítulo 23 do
livro Caminho, Verdade e Vida (ed.
FEB, autoria de Emmanuel):
“Na epístola aos romanos, Paulo afirma que o justo viverá pela fé.
Não poucos aprendizes interpretaram erradamente a assertiva. Supuseram que viver pela fé seria executar rigorosamente as cerimônias exteriores dos cultos religiosos.
Frequentar os templos, harmonizar-se com os sacerdotes, respeitar a simbologia sectária, indicariam a presença do homem justo. Mas nem sempre vemos o bom ritualista aliado ao bom homem. E, antes de tudo, é necessário ser criatura de Deus, em todas as circunstâncias da existência.
Paulo de Tarso queria dizer que o justo será sempre fiel, viverá de modo invariável, na verdadeira fidelidade ao Pai que está nos céus.
Os dias são ridentes e tranquilos? Tenhamos boa memória e não desdenhemos a moderação. São escuros e tristes? Confiemos em Deus, sem cuja permissão a tempestade não desabaria. Veio o abandono do mundo? O Pai jamais nos abandona. Chegaram as enfermidades, os desenganos, a ingratidão e a morte?
Eles são todos bons amigos, por trazerem até nós a oportunidade de sermos justos, de vivermos pela fé, segundo as disposições sagradas do Cristianismo”
Não poucos aprendizes interpretaram erradamente a assertiva. Supuseram que viver pela fé seria executar rigorosamente as cerimônias exteriores dos cultos religiosos.
Frequentar os templos, harmonizar-se com os sacerdotes, respeitar a simbologia sectária, indicariam a presença do homem justo. Mas nem sempre vemos o bom ritualista aliado ao bom homem. E, antes de tudo, é necessário ser criatura de Deus, em todas as circunstâncias da existência.
Paulo de Tarso queria dizer que o justo será sempre fiel, viverá de modo invariável, na verdadeira fidelidade ao Pai que está nos céus.
Os dias são ridentes e tranquilos? Tenhamos boa memória e não desdenhemos a moderação. São escuros e tristes? Confiemos em Deus, sem cuja permissão a tempestade não desabaria. Veio o abandono do mundo? O Pai jamais nos abandona. Chegaram as enfermidades, os desenganos, a ingratidão e a morte?
Eles são todos bons amigos, por trazerem até nós a oportunidade de sermos justos, de vivermos pela fé, segundo as disposições sagradas do Cristianismo”
A expressão “o justo viverá pela
fé”, de Paulo, extrapola a falsa noção que atribuímos a esse viver, como se ele
fosse o mero cumprimento de aparências estabelecidas. A fé não está atrelada a
aparências; há que ser cultivada, conquistada, construída, meditada, vivida,
portanto, nos esforços do comportamento coerente com o conhecimento, em
qualquer circunstância, para a conquista de uma postura coerente que não seja
mera aparência...
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