Vida sem ilusões! - Clareza de Léon Denis
Para não criar ilusões*
Estudemos desde o berço as tendências trazidas pela criança das existências anteriores, apliquemo-nos a desenvolver as boas, a sufocar as más.
Não devemos dar-lhes muitas alegrias, para que, habituados desde cedo à desilusão, essas almas jovens
compreendam que a vida terrestre é árdua, que não se deve contar senão consigo mesmo, com seu
trabalho, única coisa que proporciona a independência e a dignidade.
Não tentemos desviar deles a ação das leis eternas. Há pedras no caminho de cada um de nós: só a sabedoria nos ensina a evitá-las.
Notem os detalhes didáticos: (comentário meu)
a) Não para muitas alegrias. Claro que deveremos dar alegrias às crianças. O detalhe do *muitas* é justamente para não criar ilusões que depois o sofrimento tratará de desfazer, nas decepções;
b) A vida é árdua. Todos bem o sabemos como é árdua, requerendo disciplina e culto ao dever cumprido, ao lado do respeito às leis humanas e divinas;
c) Trabalho proporciona independência e dignidade. Sim, essa independência é fruto da sabedoria advinda das experiências, sem ilusões;
d) Sabedoria ensina evitar as pedras. Aprendizado expressivo, sem dúvida.
*Trecho parcial do livro DEPOIS DA MORTE, de Léon Denis, capítulo 54 - A Educação. constante da Quarta Parte - O Caminho reto
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