De Luiz Fernando Lopes: No uso de medicamentos com a saúde mental
Psicofarmacologia, Saúde Mental e Subjetividade
Luiz Fernando Lopes - @luizfernando.psi
Um medicamento é um produto tecnologicamente elaborado para atender a diversas finalidades possíveis, incluindo a finalidade terapêutica. Este recurso tem o seu lugar específico nos processos de tratamento. Sua função e seu alcance não devem ser menosprezados nem superestimados, sob pena de haver um prejuízo importante na gestão do cuidado. A farmacologia não é inimiga do profissional que deseja estabelecer uma relação humanizada com o paciente, mas também não é uma fada madrinha capaz de trazer soluções impecáveis, transformando magicamente o desconforto do sujeito. Como profissional do campo da psicologia e professor de psicofarmacologia há muitos anos, estou convencido da necessidade incontornável de um cuidado em saúde mental que leve em consideração a experiência singular do sofrimento psíquico. Escalas e escolas não são a verdade cristalina sobre ninguém. Nenhum saber e nenhuma categoria profissional possui o fio de Ariadne para se mover com segurança absoluta no labirinto interior que caracteriza a espécie humana. Que os profissionais de saúde mental estejam abertos ao trabalho colaborativo, criativo e acolhedor. Que os pacientes se relacionem com as substâncias psicoativas de modo esclarecido e crítico. 🙂🙏
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