Falsas vozes
Falsas vozes - Orson Peter Carrara
Emmanuel escreveu um capítulo com o nome Entre falsas
vozes. Está no livro Levantar e Seguir (editado pela GEEM). Tenho em
mãos a 13ª. edição (de 2018), às páginas 56 a 60, de onde extraio trechos
parciais.
Ele parte das sugestões advindas de nós mesmos incentivando
posturas egoístas, onde se incluem a vaidade, o orgulho, ciúme, revolta e mesmo
a maldade. Entre elas, para que tenhamos ideia da importância do texto,
destaco: “(...) a preguiça te pede:
Descansa!" (...), ou "(...) a vaidade te afirma: Ninguém existe maior que tu!
(...)" e "(...) o orgulho te diz: Não
cedas! (...)”. Entre outras oportunas e
atuais questões do cotidiano, Emmanuel afirma no texto que “Os falsos profetas vivem nos recessos de
nosso próprio ser”, indicando o surgimento daqueles equívocos de comportamento,
onde “surgem, cada dia, invariáveis, na forma da intriga ou da maledicência, da
leviandade ou da indisciplina, induzindo-nos a cerrar o coração contra a
consciência (...)”.
Dada as circunstâncias difíceis do estágio que nos situamos,
o texto é muito oportuno. Sugiro ao leitor pesquisar o artigo da íntegra, pelo
título do texto original. Ele reflete a realidade que nos escraviza ainda,
seduzindo-nos a partir do orgulho, tola ilusão que tantos males gera nos
relacionamentos.
O que mais impressiona – e lamentamos existir ainda em nós –
é o sentido imperativo das imperfeições morais que ainda nos dominam,
necessitados que estamos de “(...) aceitarmos Jesus em nosso roteiro (...)”,
afinal o caos social reinante é resultado dessa inobservância. Pois que ainda
“(...) a revolta te assevera: Reage e reivindica os teus direitos! (...)”,
embora esquecidos estejamos de cumprir os próprios deveres, que não são
pequenos nem restritos.
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