Você está apanhando bastante?
Uma
atrás da outra? Orson Peter
Carrara
Sabe quando tudo parecer acumular adversidades? Sensação é
que estamos levando surras, uma após outra, numa sequência assustadora.
Antigo instrutor – em missão de Verdades Celestes – rogou
amparo do Alto e acompanhado de um cão, ia em missão de aldeia a aldeia – normalmente
bem distantes uma da outra – e encontra pelo caminho várias contrariedades
porque o tempo não foi suficiente para alcançar o próximo destino antes de
anoitecer. E se viu nas seguintes situações, especialmente porque anoitecera:
a)
Tentou dormir numa cova que lhe pareceu confortável,
mas foi atacado por nuvem de moscas vorazes e teve que retomar o caminho na
escuridão;
b)
Num trecho de bifurcação, encontro volumoso
riacho, mas uma ponte rústica que ligava com a outra margem do que lhe pareceu
volumoso riacho, repentinamente se desligou das bases, quebrando-se
inteiramente e não permitindo a travessia;
c)
Numa robusta árvore – na sequencia de sua
caminhada rumo ao destino – pensou em ali acolher-se, mas forte ventania derrubou
o vigoroso tronco;
d)
Mesmo com chuva, avançou, quando encontrou um
casebre iluminado e suspirou aliviado. Batendo à porta pedindo proteger-se, foi
severamente rechaçado;
e)
O cão fugiu-lhe da companhia, face aos intensos
relâmpagos;
Diante de tantas adversidades, chorou angustiado,
acreditando-se esquecido de Deus, e passou a noite ao relento, sob chuva. Alta
madrugada, ouviu muitos gritos e aguardou o amanhecer. Veio a saber que uma
quadrilha de ladrões pilhara a choupana humilde onde lhe fora negado pernoitar,
assassinando todos os moradores. Informara-se depois, retornando pelo mesmo caminho
para então achar o caminho correto (na escuridão escolhera caminho contrário) e
constatou por si mesmo: a) a ponte
rompida livrara-o de um pântano perigoso; b) a árvore tomada era conhecido
covil de lobos; c) onde a nuvem de moscas o espantara era ninho de perigosas
serpentes e que a fuga do cão, que uivava, garantiu-lhe o repouso, sem chamar
atenção de malfeitores que agiram naquela noite.
Compreendeu, então, que não soubera compreender o socorro de
Deus que o livrara de muitos perigos para que cumprisse sua missão. Deus sempre
ouve nossas rogativas, mas é preciso discernimento para compreender as
respostas que o Pai Celeste envia. Muitas
adversidades ou contrariedades que surgem, muitas vezes numa sequência, são sábias
providências de Deus para nos livrar ou proteger de perigos maiores.
Trecho adaptado do capítulo 28- A Resposta Celeste, com
transcrições parciais, constantes do livro JESUS NO LAR (ed. FEB).
Nenhum comentário:
Agradecemos sua visita e seu comentário!
PS: Se necessário, o autor responderá.