Concluída
a leitura do livro O que vale a pena...2, de Neenah Ellis, da Editoras Campus e
Alegro, com tradução de Danielle Cordeiro Soares, e que traz o subtítulo A
sabedoria de quem viveu 100 anos. São 19 depoimentos de entrevistas da autora
com pessoas que ultrapassaram um século de vida na Terra.
Os
relatos são muito interessantes e trazem experiências valiosas que nos ajudam a
avaliar a própria vida. Gostaria de sugerir ao leitor.
Dentre
os depoimentos, destaco dois, que deixo de transcrever em obediência à
recomendação expressa no próprio livro. Todavia, resumo em outras palavras o
pensamento das entrevistadas:
a)
O capítulo 9 apresenta a entrevista com Ruth Ellis I, que declarou importante
que haja mais interesse dos mais novos pelos mais velhos. Embora considere que
os tempos atuais tornam todas as pessoas muito ocupadas, é importante que
voltemos atenção aos idosos, levando-os para um show ou para almoçar, por
exemplo, para que não se sintam tão solitários e abandonados.
b)
No capítulo 3 temos o depoimento de Mona Breckner, que opina sobre o que há de
errado com a família americana atual. Declarou que o grande aprendizado de sua
vida foi o sentimento recebido da mãe: o de dividir o que sentia com as
pessoas. Opina que o país, a vida particular e pública inclina-se
exageradamente para o aspecto financeiro da vida, esquecendo-se de valores e
coisas maravilhosas que a vida também oferece. Considera que há um interesse
generalizado em apenas ganhar dinheiro, para acumular fortunas que nunca são
gastas... E há uma frase sábia, ao afirmar que a grande coisa na vida é
dividir. Dividir tudo, coisas boas e responsabilidades. Considera o egoísmo
humano um grande mal.
O
livro faz pensar. Quem de nós conseguirá chegar a 100 anos de vida?
Quantos
casais completam oitenta anos de vida conjugal, como alguns casos descritos no
livro? São bem poucas pessoas que logram alcançar estas marcas.
O
livro faz pensar porque leva a reflexões sobre o tipo de vida que estamos
alimentando, reações que temos às circunstâncias, valores que cultivamos,
atenção que oferecemos à convivência com pessoas queridas e, claro, tudo mais
que a experiência de uma vida pode oferecer.
A
leitura é bem amena, fácil; o livro possui 300 páginas – com letras grandes,
todavia –, e traz significativa contribuição para tornar a vida mais leve, mais
suave, aprendendo com a experiência de quem viveu muito.
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/100023
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