É PRECISO CONTINUAR
Meu caro amigo(a) e leitor(a): não se
impressione com o barulho que a mídia está fazendo com o tema "violência
no país". Há um exagero em tudo isso. É claro que vivemos um período
difícil e ninguém está querendo "tapar o sol com peneira", mas também
vivemos o mais importante momento na história humana.
Mais importante porque toda essa
crise moral vai despertar a humanidade. Se o ser humano não foi capaz de
acordar com o ensino em todos os tempos, a dor será capaz de finalmente
acordar-nos para a realidade e finalidade de existir.
A caminhada humana sempre foi de
lutas e cada um, por si só, pode atestar essa afirmação em si mesmo. Quem de
nós não trava imensas lutas interiores na conquista daquilo que julgamos o
melhor para a própria felicidade...?
O que se verifica, principalmente
quando chega dezembro e começo do ano, é aquela "enxurrada" de
pedidos de paz e votos de felicidade no ano novo. Pois bem, logo entra o ano
novo e a violência continua. O que acontece?
É que ficamos na teoria. O que
efetivamente estamos realizando para construir a tão sonhada paz? Temos nos
interessado pela imensa massa humana carente que está ao nosso redor? Que passa
fome (de comida e de afeto), que não tem emprego, que vive esquecida e
desprezada... Crianças sem rumo, sem escola, idosos abandonados, doentes sem
assistência e tudo o mais que está por aí... Posição pessimista? Não, pura
realidade que qualquer um constata a cada passo.
Culpa do governo? Não! É claro que a
corrupção, a imoralidade tem parcela nisso, mas já é hora de verificarmos o que
podemos fazer onde estamos. Salvar o mundo? Impossível! Mas façamos o que
estiver ao nosso alcance em nossa cidade, fortalecendo grupos e instituições
que trabalham em favor da sociedade.
Afinal, qual a utilidade de viver?
Escreveu o primeiro prefeito de
Matão, Cairbar Schutel, na década de 30 - quando já não era mais político - no
jornal O Clarim:
Somos nós mesmos, os
integrantes da sociedade brasileira e mundial, que temos que mudar a dura
realidade que aí está. E só há um caminho: a solidariedade. E esta só existe se
houver a outra virtude: a fé.
Há muito o que fazer! Por
isso, uma vez mais, insistimos no cumprimento aos grupos que amparam os necessitados
de toda ordem. Não importa a cor religiosa. Isto é secundário. Importante mesmo
é fazer o bem!
Na verdade, este
"estardalhaço" da violência é o desespero do mal que vê o bem
avançar. É desespero de causa, é última tentativa, última cartada. Pois percebe
que há mais consciência atualmente e que felizmente muita gente já valoriza as
ações que promovem o progresso.
Por isso, meus caros, nada de desânimo ou medo!
Avante, caravaneiros da solidariedade.
O leitor não sabe, mas nesse exato momento estou ao
som de vibrante marcha que convida a continuar...
Nenhum comentário:
Agradecemos sua visita e seu comentário!
PS: Se necessário, o autor responderá.