Como o espírita NÃO deve participar e como ele DEVE participar (da política)
Política,
Politicalha e o Movimento Espírita
Aylton Paiva - paiva.aylton@terra.com.br
Escritor
e estudioso do assunto apresenta 2º de uma série de artigos
Primeiro dos artigos já se encontra disponível neste
blog.
Precisamos
distinguir as diversas acepções do termo política:
Política: A Ciência e a arte da administração
pública para o Bem comum.
Política
Partidária: No
regime democrático republicano, a organização de grupos que refletem as ideologias do liberalismo e do
socialismo, em suas várias nuances, que, legalmente, inscrevem seus candidatos
à votação popular para os cargos nos Poderes Legislativo e Executivo, em seus níveis: municipal, estadual e
federal. Os eleitos, por maioria de votos para os cargos no poder executivo de:
vereadores, deputados estaduais, distrital, federal
e senador; nos cargos do poder legislativo: prefeito, governador de estado,
governador do distrito federal e presidente da república.
Política
Partidária Legislativa ou Executiva: quando o político partidário é eleito
para o cargo e passa a exercer as funções legislativas ou executivas atribuídas ao referido cargo.
“Politicalha”: é quando a organização partidária
(partido político) ou o político partidário, no exercício do cargo, têm
condutas antiéticas ou mesmo criminosas em seus atos no âmbito de suas ações
nos exercícios dos seus cargos nos poderes legislativo ou executivo. Essa qualificação está muito
longe da Política e mesmo da Política Partidária, no seu sentido legal.
A
Política no Centro e Movimento Espírita: a Política que pode ser tratada nos
centros espíritas e no Movimento Espírita é a Política, no primeiro sentido.
Essa deve ser estudada porque ela consta na 3ª Parte de O Livro do Espíritos,
de Allan Kardec, especialmente nos capítulos Da lei de sociedade, Da lei do
progresso, Da lei da igualdade, Da lei de liberdade e Da lei de justiça, de
amor e de caridade.
Elas trazem informações sobre
a organização da sociedade de forma
justa, solidária e fraterna, conforme a Ética da Filosofia Espírita.
A segunda, Política
Partidária pode, didaticamente, ser explicada em reuniões
de estudos do centro espírita, sem qualquer viés político-partidário, por
pessoas que tenham o necessário conhecimento sobre o assunto.
Efetivamente, os temas:
Política Partidária, Política Partidária Legislativo ou Executiva podem ser
tratadas, sem conotação com ideologias de partidos: da direita à esquerda, ou
mesmo de candidato a cargos que seja espírita. As pessoas precisam ser esclarecidas
como elas participam (na maioria, inconsciente) e devem participar da sociedade
no exercício da sua cidadania, destacando-se a responsabilidade de ser eleitor.
Propaganda política
partidária não pode, nem deve, ser tratada no âmbito do centro e do Movimento
Espírita. Tanto quanto candidato a cargo político partidário usar a tribuna do
centro espírita para fazer sua propaganda ou do seu partido, isso ele deve fazer
fora do centro espírita.
Esses temas são tratados por
mim no livro: Espiritismo e Política: contribuições para a evolução do
ser e da sociedade, Editora FEB. É um livro de estudo da aplicação de As Leis
Morais (L.E.) no ser e na sociedade.
Há um capítulo específico
onde é tratada a: Participação política do espírita: como ele NÃO deve
participar e como ele DEVE participar.
Permaneço à disposição para
troca de ideias a respeito.
Abraço
fraterno.
Aylton.
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