Nem que seja de rastros
Planejas o abandono das tarefas? – Orson Peter
Carrara
O texto é curto, muito compacto, mas de imensa sabedoria.
Chama atenção pela objetividade com que se refere aos enfrentamentos todos a
que estamos expostos.
Tem o sugestivo título de: Nem que seja de rastros.
É o capítulo 14 do livro De Ânimo Firme, de Irmão José/Bacelli, da Casa
Editora Espírita Pierre-Paul Didier, de Votuporanga (SP).
Transcrevo trechos parciais:
“De quando em quando, pensamentos sombrios te assaltam a
cabeça. Ideias de pessimismo e deserção. Planejas o abandono das tarefas.
Quase cedes à tentação de te juntares aos que apenas se
preocupam em gozar a vida.
Não cometas tal desatino! Haverás de arrepender-te e o
vazio que sentes na alma se ampliará indefinidamente.
(...)
Não menosprezes a cruz do dever que te redime. Persevera
com todas as tuas forças e, nem que seja de rastros, caminha para diante.”
O intervalo acima, dentro do texto, foi proposital para
destacar a importância da continuidade, do prosseguir no cumprimento dos
deveres, após os três primeiros parágrafos que refletem experiências que todos,
de uma forma ou outra, mais intensa ou menos intensa, já vivemos. Ou
continuamos a enfrentar.
O trecho não transcrito destaca a importância do bem que
garante a paz de consciência, mas também recorda que as concessões às
fragilidades que nos permitimos constituem, depois, grande peso ao coração. E
que afirma haver grande diferença entre a lágrima derramada por arrependimento
e aquelas derramas na luta de resistir e prosseguir.
Não poderia deixar de compartilhar aos amigos e leitores tão
preciosa página, embora tão compacta.
Abandonar as tarefas
é decretar aflições no futuro. É melhor prosseguir, apesar da tempestade das
incompreensões à nossa volta.
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