Carta a Divaldo Franco
Carta a Divaldo – Orson Peter Carrara
Assim como tantas outras pessoas, em dezenas de países –
inclusive no Brasil, óbvio –, também fui muito beneficiado pela sua marcante
influência, educadora e profundamente inspiradora.
Durante décadas tivemos vários encontros pessoais, que foram
inesquecíveis, sem esquecer as diversas correspondências que trocamos, antes do
advento dos e-mails, que igualmente muito utilizamos. E somente agora, que já habitas
o mundo espiritual, tive oportunidade de visitar a Mansão do Caminho, em
Salvador (BA).
O sentimento espontâneo que brotou, meu amigo, foi de
admiração, respeito e gratidão. Admiração pela grandeza e beleza das
instalações, uma cidade podemos dizer; respeito pelo trabalho ali executado, no
bairro carente da cidade, e gratidão pelo legado. Por outro lado, sua perseverança
e dedicação exala pela instituição, deixando clara sua fé ativa nos desafios
continuados que nem sequer podemos imaginar.
Por gentileza de nosso valoroso Mário Sérgio pude visitar sua
casa e conhecer um pouco mais de sua história, já tão conhecida. Também estive
nas agradáveis instalações do Centro Espírita Caminho da Redenção. Visitar os
acervos históricos foi deslumbrante e devo destacar a acolhida carinhosa da equipe
de recepção ali escalada naquela manhã de sábado. O tour pela instituição foi
marcante.
Mas, Divaldo, meu amigo. Muitas vezes lhe escrevi – por carta
ou e-mail – recebendo sua lúcida orientação em momentos de dúvida ou angústia.
Agora, porém, que conheci presencialmente seu esforço, a gratidão aumentou, a
admiração ficou ainda mais potencializada e o respeito que sempre existiu agora
é compreendido com mais abrangência.
Não é apenas pela obra em si – valorosa por si mesma, de
autêntica projeção socioeducativa onde tantos são acolhidos e beneficiados –,
mas pela alma enobrecida que tu és! Eu ainda sou teórico, ainda não coloquei as
“mãos na massa”. Seu legado, todavia,
falar por si, de sua dedicação às almas, de seu amor pelo trabalho com Jesus!
Os que o criticam não sabem o que dizem. Eu, sempre que alguém vem criticá-lo,
simplesmente digo: vá lá faça o que ele faz e fez e depois voltamos a
conversar. Agora, após conhecer a Mansão, a afirmação tomou ainda mais
consistência e sabor. E além da obra social, a dedicação ao ideal espírita é
inigualável, incansável.
Obrigado Divaldo! As palavras aqui são simples, mas eu
queria registrar. Sua presença mudou minha vida, bem o sabes, e levou-me para
onde deveria centralizar meus esforços, que se inspiram em sua perseverança e
fé. Aprendi muito contigo, meu amigo. E continuo aprendendo.
Aceite meu abraço, de gratidão que faz morada no coração!
Matão-SP, 07 de novembro de 2025.
Orson
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